Meditação de Pôr-do-Sol - Janeiro / Fevereiro / Março
MEDITAÇÃO DE PÔR-DO-SOL DE 2011 EM PDF (CLIQUE PARA BAIXAR)
MEDITAÇÃO DE PÔR-DO-SOL DE 2011
Sexta , 14 de janeiro
A jornada e o milagre
Pois todo o que pede recebe; o que busca encontra. Mateus 7:8
Mariza é mãe de três filhas e apenas a mais velha, Carmem, não tinha filhos.
Ela já estava com 40 anos e de repente percebeu que ser mãe poderia ser
um grande privilégio. Mas não se apercebeu da idade, pois logo viria a menopausa
e ela não poderia mais ter filhos.
Mariza ficou profundamente angustiada. O pensamento de que sua filha
mais velha não teria filhos a perturbava constantemente. Mariza foi convidada
a participar do Seminário de Enriquecimento Espiritual e ela se lembrou
de alguns milagres que Deus já havia operado em sua vida. Ela começou a jornada
de 40 dias, e a cada dia colocava o nome de sua filha nas mãos do Senhor.
Às vezes, quando não enxergamos os resultados e respostas de imediato,
somos levados a não perseverar na oração. Porém, aquela mãe não desanimou;
continuou suplicando. No trigésimo oitavo dia da jornada de oração,
Carmem disse à mãe que sua menstruação, que sempre chegava pontualmente,
estava atrasada.
Era véspera do Dia das Mães e houve uma homenagem na igreja. Mariza
orava suplicando a Deus por um milagre. Ela acreditava que, se fosse da vontade
do Senhor, Carmem poderia ser mãe.
À noite, elas foram a um aniversário. Passaram em uma farmácia e compraram
um teste de gravidez. Mariza mal conseguiu dormir, pois Carmem só
faria o teste pela manhã.
No dia seguinte, Dia das Mães, às sete da manhã, o telefone tocou. Era
Carmem, do outro lado da linha. Ela perguntou se Mariza estava disposta
a ser avó outra vez. Em 27 de dezembro de 2007, Carmem deu à luz a uma
menina linda e saudável.
Deus ouve as orações daqueles que O buscam com fé e se entregam a uma
vida de comunhão. “Consagre-se a Deus pela manhã; faça disso a sua primeira
atividade. [...] Assim, dia após dia, você poderá entregar sua vida nas mãos
de Deus, e ela será cada vez mais moldada segundo a vida de Cristo” (Ellen G.
White, Caminho a Cristo, p. 70).
Mariza
(Ucob)
Sexta, 21 de janeiro
A oração intercessória
Confessai, pois, os vossos pecados uns aos outros e orai uns pelos outros, para
serdes curados. Muito pode, por sua eficácia, a súplica do justo. Tiago 5:16
Na Palavra de Deus, encontramos instruções sobre a oração especial para
o restabelecimento dos enfermos. Porém, o ato de elevar essa oração é
um ato muito solene, e não se deve participar dele sem a devida consideração.
Em muitos casos em que é feita oração pela cura de algum enfermo, o que
chamamos de fé em realidade é apenas presunção.
A irmã Ramona, da província de Corrientes, Argentina, escolheu Lucila,
que estava sofrendo de uma enfermidade grave, como um dos nomes para
orar durante a jornada das 40 madrugadas. A saúde de Lucila piorava cada
dia mais. Ela foi ao médico e fez alguns exames. O médico disse que lhe restavam
48 horas de vida. Então, Ramona começou a orar com mais intensidade.Ela também pediu ao pastor que a visitasse.
O pastor a visitou e percebeu que, em casa, Lucila tinha muitas imagens
de santos. O pastor orou por ela. Também conversaram sobre a Bíblia e o
que ela ensina a respeito de imagens. Depois desse dia, a saúde de Lucila
começou a melhorar. O prognóstico do médico não se cumpriu, e ela voltou
a caminhar. Decidiu desfazer-se de todas as imagens. Atualmente ela está
recebendo estudos bíblicos. Não é suficiente ensinar às pessoas que Deus é o
médico de suas enfermidades; precisamos ensiná-las também a abandonar as
práticas prejudiciais à saúde física e espiritual.
Para receber as bênçãos de Deus em resposta à oração, as condições em
que se vive devem ser saudáveis, e os hábitos, corretos. Deve-se viver em
harmonia com as leis naturais e morais de Deus. Quando alguém solicita que
seja feita oração para que sua saúde seja devolvida, devemos mostrar-lhes
que a violação da lei de Deus, natural ou moral, é pecado. Para que recebam
a bênção de Deus, eles devem confessar seus pecados.
Ramona
Argentina
Sexta, 28 de janeiro
A Verdadeira Colheita
Honra ao Senhor com os teus bens e com as primícias de toda a tua renda; e se
encherão fartamente os teus celeiros, e transbordarão de vinho os teus lagares.
Provérbios 3:9, 10
Na cidade de Colinas, Tocantins, mora uma família que, desde 2000, cultiva
abacaxi. Esse é o único sustento de uma família de quatro pessoas. Desde
que chegaram a Tocantins, Joana e Liondiniz de Oliveira haviam passado por
muitas dificuldades: na colheita não havia fartura e as vendas eram difíceis.
Parecia que nada estava a favor do sucesso deles.
Em 2007, Joana e seu esposo decidiram fazer um pacto com Deus: mesmo
em meio a uma situação tão crítica, decidiram se manter firmes na devolução
dos dízimos. Além disso, tinham um pacto de 10% de todo lucro das vendas
de abacaxi.
Deus aceitou o pacto daquela família e eles obtiveram uma resposta. Em
2009, a plantação aumentou, Joana e sua família colheram mais abacaxis e
venderam todos. O lucro da safra foi tão grande que Joana honrou seu compromisso
com Deus e ainda conseguiu comprar uma casa própria.
Liondiniz e Joana não receberam somente bênçãos materiais. As maiores
bênçãos foram espirituais: agora possuem uma comunhão diária com Deus e
desenvolvem essa relação de confiança e fidelidade.
Nós não tínhamos nada, mas nosso Deus nos abençoou com o que tínhamos
nas mãos. Ficamos tão gratos e contentes com a resposta de Deus que
agora queremos pactuar também com ofertas exclusivas para a divulgação da
Palavra de Deus.
Liondiniz Martins de Oliveira
e Joana D’arq Araújo Oliveira
Missão Tocantins (Ucob)
Sexta, 4 de fevereiro
O sábado toca uma mãe
Não fale o estrangeiro que se houver chegado ao Senhor, dizendo: O Senhor,
com efeito, me separará do Seu povo. Isaías 56:3
Lucy ocupava seu tempo com as tarefas domésticas. Aos sábados, ela costumava
fazer compras no mercado. Aos domingos, ia à missa, sempre
acompanhada de seu filho. Ela não permitia que nenhum membro de outra
denominação interrompesse a tranquilidade de seu lar.
Mas Deus buscava oferecer a Lucy uma compreensão maior sobre Sua
verdade. Ela se tornou amiga de Sonia, que a convidou para um pequeno
grupo. Lucy conheceu novas verdades e, especialmente, a verdade do sábado.
Ela e seu filho ficaram surpresos com o fato de que a Bíblia ensina que esse é
o dia de descanso. Para Lucy, foi difícil aceitar esse ensino bíblico, mas não
para seu filho. Ele a convidava para ir no sábado à Igreja Adventista, porque
foi lá que aprenderam mais sobre a Bíblia. Lucy trabalhava aos sábados e lhe
era impossível ir à igreja. Então, sem qualquer esperança, pediu à administração
que lhe permitissem ter o sábado livre. Depois de analisarem o problema,
seus chefes disseram que não haveria problemas. Assim, ela sentiu que Deus
a estava guiando para guardar seu primeiro sábado na igreja.
Seu filho lhe pediu para que conversasse com o diretor do colégio a fim
de que não fosse obrigado a realizar as provas no sábado. Quando Lucy conversou
com o diretor, esse lhe disse que seria impossível alterar todo o programa
da escola somente por causa de um aluno. Apesar da recusa inicial, os
administradores da escola aprovaram o pedido e disseram que ele poderia
continuar frequentando a igreja aos sábados sem prejudicar seus estudos. Finalmente,
eles foram batizados na Igreja Adventista de Umacollo, Peru, onde
participam com entusiasmo das atividades da igreja.
Lucy
Peru
Sexta, 11 de fevereiro
Alegria na obediência
De fato, sem fé é impossível agradar a Deus, porquanto é necessário que aquele
que se aproxima de Deus creia que Ele existe e que Se torna galardoador dos
que O buscam. Hebreus 11:6
Rayonardo, que mora em Valença do Piauí, sempre foi fiel nos dízimos e
ofertas. Ele vê a mão de Deus agindo diariamente em sua vida. Em 2006,
ele desejava fazer o concurso público da Caixa Econômica Federal. Quando
viu o edital, Rayonardo colocou-se de joelhos e buscou a Deus: “Senhor, sei
que és o Deus do impossível, e que só serei aprovado nesse concurso com o
Teu poder. Não peço que remova esta montanha, mas que me dês forças para
subi-la.” Ele precisava descobrir a melhor maneira de estudar. Trabalhava na
Secretaria de Educação da cidade, e não tinha muito tempo para o estudo.
Então, Deus lhe mostrou uma luz.
Rayonardo começou a estudar nas horas vagas e, no mês de maio, matriculou-
se em um curso preparatório. As aulas eram nos fins de semana. Surgiu
um impasse: as aulas dos sábados eram das 15h às 20h30. Ele só assistia
a partir das 18h, após o pôr do sol. Perdia, com isso, as aulas de Português.
Nas férias, matriculou-se em um cursinho. Para sua surpresa, as aulas de
Português seriam todas na sexta-feira à noite. Passar em um concurso tão
disputado, com mais de 5 mil candidatos, seria um milagre.
No fim de semana do concurso, Rayonardo fez a prova, ansioso com o
resultado. Para sua surpresa, ao conferir o gabarito, havia acertado 81,84% da
prova, inclusive todas as questões de Português, a disciplina que perdera em
função de sua fidelidade ao sábado.
No dia 22 de julho, saiu o resultado oficial do concurso. Os planos de
Rayonardo eram de ficar pelo menos em 20º lugar, mas os planos de Deus
eram melhores. Passou em terceiro lugar para o Pólo de Picos, ficando em
quarto lugar geral no estado do Piauí.
Louvo a Deus por tudo que tem feito em minha vida. Deus abre as portas que
ninguém pode abrir, basta confiarmos nEle. Creia e você verá a glória de Deus.
Rayonardo Mendes Barbosa
Missão Costa Norte (Uneb)
Sexta, 18 de fevereiro
Andar com Deus
Em todo o Universo não há nada que possa nos separar do amor de Deus, que
é nosso por meio de Cristo Jesus, o nosso Senhor. Romanos 8:39, Nova Tradução
na Língua de Hoje
Meu nome é Leo Sousa. Sou natural de João Pessoa, Pernambuco. Mudeime
para Salvador aos 5 anos de idade. Nasci no Hospital Universitário,
mas aos 6 meses de gestação corria risco de morte, e então me submeti a duas
cirurgias. Graças a Deus, sobrevivi. Quando tinha 5 anos, minha mãe, Vanda,
descobriu que estava com câncer devido à osteoporose. O médico disse que
ela viveria mais 6 anos, mas ela ainda lutou durante 8 anos. Quando eu tinha
13 anos, minha mãe faleceu. Sofri muito.
Mudei novamente para a Paraíba, onde tive contato com o espiritismo
e o catolicismo, pois em minha família havia pessoas dessas duas religiões.
Estudei em escolas católicas e me formei no seminário dessa denominação.
Mas Deus tinha outros planos para minha vida.
No decorrer da minha juventude, me senti atraído pelo espiritismo e, com
isso, tive vários contatos com o inimigo. Aos 18 anos, voltei para a cidade de
Salvador com meu pai, uma irmã e minha madrasta. Nesse tempo, eu praticava
artes marciais.
Aos 19 anos, ingressei na carreira militar e me casei. Tive uma filha, mas
ela faleceu aos 3 meses de nascida, devido ao parto prematuro. Caí em depressão
e desisti da carreira militar. Separei-me da esposa e tentei o suicídio,
e depois de muito tempo de angústia, recorri novamente ao inimigo e me
tornei satanista. Satanás, em pessoa, me fez a proposta de me tornar um dos
líderes da seita. Recusei três vezes. Por isso, ele me ameaçou de morte, mas
nunca mais voltei para a seita. Na época, eu tinha 20 anos.
Três meses depois, por meio de amigos, conheci uma jovem cristã. Comecei
um relacionamento com ela, mas, quando me disse que era adventista
do sétimo dia, fiquei indignado e discutimos. Depois, ela me convidou para
visitar sua igreja, e aceitei. No primeiro sábado, já amei o culto e as músicas.
Dois meses depois, por um milagre do Espírito Santo, comecei a estudar a
Bíblia. Fui batizado naquele mesmo ano.
Aproximadamente dois anos depois, após ter trabalhado como obreiro bíblico,
fiquei desempregado. Fiz sete entrevistas, mas não passei em nenhuma.
Recebi um convite para ser colportor-evangelista e ingressei na colportagem
após a semana do Calvário de 2008. Uns quatro meses depois de iniciar a colportagem,
fiz meu primeiro Seminário de Enriquecimento Espiritual. Fiz um
pacto com Deus por meio dos dízimos e ofertas, entregando, além do dízimo,
uma oferta de 10% de minha renda.
Durante os 41 dias da jornada espiritual, comecei a receber as respostas
divinas. Pedi ao Senhor que minha família se entregasse a Cristo. E Deus fez a
obra. Primeiramente meu tio, que estava em depressão. Levei a mensagem de
Cristo a ele, e alguns meses depois foi batizado. Meu primo Diego, que considero
um irmão, foi batizado na época em que eu fazia a jornada espiritual
pela segunda vez. Durante uma semana de oração de mordomia cristã, recebi
a notícia de que mãe havia se tornado adventista, e me emocionei muito.
Mas as bênçãos ainda não haviam terminado. Enquanto eu colportava e
fazia a jornada espiritual pela primeira vez, fiquei sabendo de que uma das
famílias que visitei durante o projeto “Sonhando Alto” estaria se batizando.
Os membros da família conheceram a verdade por meio da literatura. Tudo
isso como resultado de 41 dias de oração em que tive um encontro vivo e
diário com Jesus.
Independentemente das dificuldades, tristezas e lutas, vale a pena ser fiel
e servir a Cristo, ainda mais sendo jovem. Continuo caminhando rumo ao
Céu, tendo a certeza de que “não há nada que possa nos separar do amor de
Deus, que é nosso por meio de Cristo Jesus, o nosso Senhor” (Rm 8:39, Nova
Tradução na Linguagem de Hoje).
Leo Sousa
Associação Pernambucana (Uneb)
Sexta, 25 de fevereiro
As recompensas de Deus
Invoca-Me no dia da angústia; Eu te livrarei, e tu Me glorificarás. Salmo 50:15
O irmão Andrés Vasquez e sua esposa Carmen têm três filhos: Karina, Lucas
e Melisa. Andrés e Carmen trabalham no campo e lutam a cada dia para seguir
em frente, apesar das dificuldades. Em um dia frio e úmido de maio, ocorreu
um acidente com Lucas, que caiu e quebrou o braço esquerdo. Nesse momento,
Andrés não tinha dinheiro em casa, mas apenas no envelope do dízimo, que estava
pronto para ser entregue no sábado. Devido à circunstância urgente, foi tentado
a “pegar emprestado” o dinheiro do dízimo para levar o filho a um hospital.
Andrés orou e, quando se levantou da oração, possuía duas certezas. A
primeira era de que Deus o acompanharia e que seu filho ficaria bem, e assim
se tranquilizou. A segunda certeza era de que não utilizaria o dinheiro que
pertencia ao Senhor. Portanto, teve que pedir ajuda a alguns vizinhos para
levar Lucas ao médico. Graças a Deus, tudo ficou bem e, em poucos dias,
Lucas mostrava notável melhora.
A maior bênção ocorreria três dias depois, por um telefonema de Karina,
a filha mais velha, que estava estudando em um colégio adventista. A família
estivera orando pelas dificuldades financeiras pelas quais passavam e já cogitavam
a possibilidade de Karina interromper os estudos. Mas o telefonema
era a resposta às orações. Andrés recebeu a notícia de que alguém havia se
oferecido para pagar o ano letivo de Karina. Isso não apenas assegurava a
continuidade dos estudos, mas também que não necessitaria continuar trabalhando
para pagar seus estudos.
O que aconteceu? Um grupo de jovens estudantes dos Estados Unidos havia
feito uma viagem especial pela América do Sul e passou uma semana no colégio.
Uma das jovens que tomou conhecimento da situação de Karina conversou
com os pais nos Estados Unidos, e eles decidiram ajudá-la a concluir o ano
letivo. Coincidência? Casualidade?... Apenas três dias depois que o irmão decidiu
ser fiel e utilizar o dízimo, recebeu a notícia sobre a ajuda para os estudos.
Deus é grande e Sua fidelidade dura para sempre.
Andrés Vásquez
Paraguai
Sexta, 4 de março
Bênçãos sem medida
Se ouvires a voz do Senhor, teu Deus, virão sobre ti e te alcançarão todas estas
bênçãos: bendito serás tu na cidade e bendito serás no campo. Bendito o fruto
do teu ventre, e o fruto da tua terra, e o fruto dos teus animais, e as crias das
tuas vacas e das tuas ovelhas. Bendito serás ao entrares e bendito, ao saíres.
Deuteronômio 28:2-4, 6
Alexandra conseguiu terminar o ensino médio graças ao esforço de sua
mãe, que sempre fez o que pôde para que seus filhos estudassem. Mas
a família era pobre, e Alexandra concluiu os estudos sem perspectiva de ingressar
na faculdade.
Alexandra casou-se muito nova. Aos 18 anos, foi morar nos fundos do
quintal de sua sogra, em dois pequeninos cômodos. Dois anos mais tarde
seu esposo se converteu a Cristo e foi batizado na Igreja Adventista do
Sétimo Dia.
Em 2002, Deus abriu as portas e Alexandra ingressou na faculdade, pensando
no plano do governo de apoio ao estudante universitário. Mas as inscrições
não foram abertas no primeiro semestre, e seu esposo teve que pagar as mensalidades
de R$ 350,00. Deus abençoou o casal e, no segundo semestre, ela conseguiu
uma bolsa de 75%. Agora, para quem não via possibilidades de ingressar
na faculdade, a jovem já estava no segundo semestre do curso de Letras.
Em setembro de 2003, surgiu o plano de fidelidade do “segundo dízimo”
(um pacto de ofertas de 10%). O marido de Alexandra era o tesoureiro da
igreja e convidou a esposa a fazer o pacto com Deus. Ele convidou Alexandra
a doarem juntos 10% de toda a renda como oferta, além do dízimo, até fevereiro
do ano seguinte. Firmaram o pacto, mesmo desempregados. Para Alexandra,
aqueles foram os meses mais abençoados da vida deles. Resolveram
manter o pacto para sempre.
No dia 5 de março de 2004, Deus abriu as portas de um emprego para
Alexandra, na prefeitura de Aracruz. E um mês depois, seu marido conseguiu
um emprego, em que permanece até hoje. Em 2005, Alexandra concluiu a
faculdade, e no ano seguinte iniciou uma pós-graduação. Que felicidade para
ela e sua mãe, que sempre lhe ensinou a ser fiel ao Senhor!
Em 2006, a prefeitura resolveu comprar o terreno da sogra de Alexandra
para construir uma quadra, uma vez que moravam atrás de uma escola.
O valor recebido foi dividido para três famílias e eles puderam comprar um
lote no centro do bairro, onde construíram uma casa melhor que a anterior.
Alexandra fez um novo vestibular em 2008, agora para Artes Visuais, na
Universidade Federal do Espírito Santo. Eram 30 vagas e ela passou em 10º
lugar. Ainda no primeiro semestre, em maio de 2009, Deus lhe deu uma nova
oportunidade de crescimento profissional. Ela foi contratada para dar aulas
de Artes numa escola do bairro em que morava. Inicialmente, seriam 16 horas-
aula, mas hoje são 37 horas-aula. Antes, ela recebia menos de R$ 500,00
hoje, recebe mais de R$ 2.000,00. Deus realmente é maravilhoso.
Mas as bênçãos não acabaram por aí. Durante três anos, Alexandra e o
marido tentaram comprar um carro usado. O último plano era adquirir o
veículo em setembro de 2009. Mas, em agosto, Deus abençoou o casal com
um carro zero-quilômetro.
Antes, ela não tinha perspectivas de ingressar na faculdade, mas hoje é
pós-graduada e está cursando uma segunda graduação. Sonhava com um
carro usado e Deus deu um novo. Alexandra e o marido agradecem muito a
Deus e adoram ao Senhor por meio do dízimo e mais 10% de ofertas.
Alexandra Florenci Osta Santos
Associação Espírito-Santense (UEB)
Sexta, 11 de março
Clame a Deus na angústia
Invoca-Me no dia da angústia; Eu te livrarei, e tu Me glorificarás. Salmo 50:15
Eddy Espejo é membro da Igreja Adventista do Sétimo Dia na cidade de
La Paz, Bolívia, engenheiro eletrônico e trabalhador da superintendência
de telecomunicações. Ele trabalhava de segunda a sexta-feira. Aos sábados se
dedicava à igreja como ancião da Igreja Pura Pura e líder do Clube de Desbravadores.
Quando saiu da superintendência, ficou sem trabalho. Não encontrava
um lugar em que não precisasse trabalhar aos sábados. Sua situação se tornava
preocupante, porque tinha que pagar os gastos de sua família.
Certo dia, ele se encontrou com o chefe anterior da empresa. Durante a
conversa, Eddy pediu que ele o ajudasse a conseguir emprego. Conhecedor
de seu trabalho eficiente, ele o recomendou. Eddy explicou que aos sábados
não poderia trabalhar, devido a seus princípios religiosos. Inicialmente aceitaram
e não havia problema, mas logo começaram a insistir que ele devia
trabalhar aos sábados pelo menos meio turno. Devido a tanta insistência e
não tendo outra saída, Eddy teve que tomar a decisão de renunciar ao seu
trabalho pelo sábado.
Sabendo da renúncia de Eddy, os gerentes da área falaram com ele para
que ficasse, porque sabiam que ele era responsável e eficiente, além de ser
uma influência positiva.
No momento em que parecia que as portas se fechavam, ocorreu o milagre.
Deus agiu nos dirigentes de sua área de trabalho de tal maneira que a empresa
fez um novo contrato com Eddy. Dentro do contrato, colocaram uma
cláusula que dizia que o sábado era outorgado como um dia livre e que, para
compensar, ele devia substituir com outro dia. Dessa maneira, Eddy agradece
a Deus por Sua poderosa mão e porque Ele nos livra da angústia.
Eddy Espejo
Bolívia
Sexta, 18 de março
Confiança durante a provação
No tocante a mim, confio na Tua graça; regozije-se o meu coração na Tua salvação.
Salmo 13:5
Marcelino Pereira de Azevedo era dono de um comércio de roupas em
Juazeiro, Bahia, no mercado municipal em que trabalhou durante vinte
anos. Em dezembro de 2002, ele viajou para Caruaru, Pernambuco, a fim
de fazer compras para seu estabelecimento. O ônibus estava cheio de comerciantes,
que também iam fazer compras. De repente, no meio da noite,
eles foram acordados por uma freada brusca, e imediatamente o motorista
conduziu o ônibus por uma estrada de chão fora da pista. Dois homens que
estavam dentro do ônibus e se diziam comerciantes surpreenderam a todos
com um assalto, e dominaram os passageiros e o motorista.
No fim da estrada de chão, mandaram parar o ônibus, e lá estavam mais
dois assaltantes, que dispararam tiros para o ar e ordenaram que todos saíssem
do ônibus. Marcelino levava no bolso R$ 1.030,00, conseguidos com
muito trabalho. Escondeu R$ 630,00 debaixo da poltrona e desceu com
R$ 400,00 para entregar aos assaltantes. Eles ameaçavam dizendo que se alguém
não entregasse o dinheiro, seria morto. O coração de Marcelino batia
forte ao ouvir essas ameaças, mas ele estava com o pensamento ligado a
Deus, em oração, pedindo para que eles não levassem o dinheiro.
No mesmo instante, sua esposa e um dos filhos, que não conseguiam dormir,
cada um em um local diferente, sentiram um forte desejo de orar por
Marcelino. Era o exato momento em que ele estava refém dos bandidos, junto
com os demais passageiros. A oração dos filhos de Deus tem muito poder:
Marcelino saiu ileso e com todo o dinheiro para o sustento da família. Dentre
as 53 pessoas, somente ele não foi assaltado.
Alguns lhe disseram: “Você é um homem de sorte!” Outros perguntavam
se ele era um “crente”, ao que prontamente respondia: “Sim!” De
todas as bolsas e sacolas que estavam dentro do ônibus, só a dele escapou.
A do seu colega, que estava ao seu lado, foi aberta e infelizmente levaram
todo o seu dinheiro, e ainda espalharam todos os documentos do restante
das pessoas na saída da porta. Mas não tocaram na bolsa de Marcelino,
e estava tudo em ordem: talão de cheques, cartões de crédito e outros
objetos de valor.
Em março de 2003, em uma quarta-feira, às 6 horas, um irmão chamado
Daniel telefonou para a casa de Marcelino dizendo que o mercado em que ele
trabalhava estava em chamas, e que o seu box estava sendo devorado pelo fogo.
Junto com a família, Marcelino não ficou desesperado. Esse era o exato
momento em que estavam fazendo o culto matutino. Terminaram o culto,
tranquilos, pois não havia mais nada a fazer além de confiar no poder de
Deus. Após o culto, Marcelino e os filhos foram ao mercado. Quando chegaram
ao local, ficaram assustados, pois todos os boxes estavam queimados.
Não havia sobrado nada além de cinzas. Antes de chegar diante do seu box,
Marcelino pôde ver um quadro desolador: até construções de alvenaria não
haviam resistido ao fogo. O desespero era total. Os bombeiros tinham controlado
as chamas, mas não restara muito.
Os destroços ainda estavam fumegando, mas o box de Marcelino ainda
estava em pé. Quando ele abriu a porta do box, a repórter da televisão local
falou assim: “Este foi o único sortudo; seu estabelecimento comercial não foi
destruído.” Marcelino sabe que a explicação é outra: foi a poderosa mão de
Deus que nos protegeu. Quando somos fiéis e mantemos comunhão diária
com Deus, não tememos as provações, nem o fogo destruidor.
Marcelino Pereira de Azevedo
Missão Pernambucana Central (Uneb)
Sexta, 25 de março
Deus cuida de nós
Os meus olhos procurarão os fiéis da Terra, para que habitem comigo; o que
anda em reto caminho, esse me servirá. Salmo 101:6
Em uma rua de Cuiabá, em frente à Casa Cuiabana, um centro cultural da
capital mato-grossense, é possível encontrar uma mulher muito simples e
dedicada chamada Vanusa. Ela trabalha com um carrinho de água de coco e
vende pão de queijo, bolinho de arroz, entre outras coisas. Vanusa carrega em
seu rosto as marcas de uma vida de sofrimento e privação. Um dia, através
de sua tia, conheceu a Igreja Adventista e seus princípios. Na primeira vez
que entrou em uma igreja, na cidade de Várzea Grande, estava realmente
desesperada e com dificuldade financeira. No entanto, em contato com os
irmãos da igreja, ela se sentiu amada e abraçada. Recebeu diversos utensílios,
roupas e alimentos para auxiliar no seu sustento. Em pouco tempo, começou
a receber estudos bíblicos.
Ela decidiu se batizar, mas não sem antes devolver o primeiro dízimo. Decidiu
dedicar a Deus a décima parte de todos os seus ganhos. A sensação que
experimentou foi de muita gratidão e que devia muito mais para Ele. Então,
decidiu fazer o pacto de acrescentar mais 10% para dar de oferta.
Depois que começou a ser fiel a Deus com os dízimos e ofertas, ela sentiu
como se Deus abrisse as janelas do Céu e derramasse muitas bênçãos. Quando
obtém seus ganhos, ela logo separa a parte de Deus. Certa vez, após haver
se separado do marido, devido a alguma dificuldade decidiu usar o dízimo
para pagar uma conta. Sentiu-se muito mal, perdeu a paz, não conseguia o
dinheiro para repor o dízimo e sentiu em seu coração que estava colocando
a mão em dinheiro que não era seu. Apesar de ter uma profissão simples, ela
ajuda seus filhos a estudarem, sua filha e netos com aluguel e sustento, e tem
planos de comprar um trailer para ampliar seus negócios.
Deus cuida de mim. Às vezes, eu me preocupo se vou ter o dinheiro para
pagar certas contas e, quando eu menos espero, o dinheiro está na minha mão.
Vanusa Marques Portela
Associação Mato-Grossense (Ucob)
EM ABRIL SERÃO POSTADAS AS MEDITAÇÕES DE PÔR-DO-SOL PARA O 2º TRIMESTRE.